A Placa Nano pode ser alimentada por uma conexão mini-B USB, por uma fonte externa não regulada de 6 a 20 volts (pino 30), ou por uma fonte externa regulada de 5V (pino 27). A fonte de alimentação selecionada automaticamente é a de maior voltagem.
O chip FT232RL somente é energizado se e placa for alimentada através da porta USB. Desse modo quando a placa está funcionado com alimentação externa (não USB) a saída de 3,3V (que é fornecida pelo chip FTDI) não está disponível e os LEDs RX e TX vão acender se os pinos 0 e 1, respectivamente, estiverem em HIGH.
O ATmega328 no Nano tem 32KB de memória flash para armazenamento de código (dos quais 2KB são usados pelo bootloader). Ele possui ainda 2KB de SRAM e 1KB de EEPROM( que podem ser lidos ou escritos com a biblioteca EEPROM).
Cada um dos 14 pinos digitais no Nano pode ser usado como uma entrada ou uma saída, usando as funções de pinMode(), digitalWrite(), e digitalRead(). Eles operam a 5 volts. Cada pino pode fornecer ou receber um máximo de 40 mA e possui um resistor interno (desconectado por default) de 20-50KΩ. Em adição alguns pinos possuem funções especializadas:
O Nano tem 8 entradas analógicas, cada uma das quais com 10 bits de resolução (i.e. 1024 valores diferentes). Por padrão elas medem de 0 a 5 volts, embora seja possível mudar o limite superior usando o pino AREF e a função analogReference().
Há um par de pinos diferentes na placa:
Veja também mapeando os pinos entre o Arduino e o as portas do ATmega168.
A Placa Nano pode ser programada com o software do Arduino (download). Para detalhes, veja a referência e os tutoriais.
O ATmega168 na Placa Nano vem com o bootloader pré gravado o possibilita o envio de novos códigos sem o uso de um programador de hardware externo. Ele se comunica usando o protocolo original STK500 (reference, C header files).
Você também pode ignorar o bootloader e programar o microcontrolador através de um conector header ICSP (In-Circuit Serial Programming); veja estas instruções para mais detalhes.
Ao invés de necessitar o pressionamento físico do botão de reset antes de um upload, a Placa Nano é desenhada de modo a permitir que o reset seja feito pelo software executado em um computador conectado. Uma das linhas dos fluxos de controle de hardware (DTR) do FT232RL é conectada diretamente à linha de reset do ATmega1280 através de um capacitor de 100 nanofarads. Quando esta linha é acessada (rebaixada), a linha de reset decai por tempo suficiente para resetar o chip. O software Aduino utiliza esta capacidade para possibilitar que novos códigos sejam enviados simplesmente clicando no botão de upload do ambiente de programação do Arduino. Isto significa que o bootloader fica fora do ar por um tempo mais curto, uma vez que o rebaixamento do DTR pode ser bem coordenado com o início do upload.
Esta montagem tem outras implicações. Quando o Nano é conectado a um computador rodando Mac OS X ou Linux ele é resetado cada vez uma conexão é feita com o software (via USB). Durante o próximo meio segundo (aproximadamente) o bootloader estará rodando no Nano. Uma vez que ele é programado para ignorar dados mal formados (i.e. qualquer coisa que não seja um upload de novo código), ele vai interceptar os primeiros bytes de informação enviado à placa depois que uma nova conexão seja aberta. Se um programa rodando na placa recebe uma pré configuração ou outros dados assim que ele comaça, certifique-se de que o software com o qual ele se comunica espera meio segundo depois que a conexão seja estabelecida antes de começar a enviar os dados.
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